sexta-feira, 5 de junho de 2009

Usar os sentidos pra dar sentido a vida...


As vezes bato as minhas asas e viajo à aquele lugar tão meu, o qual me sinto confortável, segura e aquecida, para mim, o meu lugar favorito, para a o resto da humanidade, apenas os BRAÇOS dele. E quando o sol ilumina minha janela o conto de fadas se vai na mesma velocidade que os olhos se abrem.
E volto a ser, fogueira sem chama, verão sem praia, caminho sem chão.

Tudo o que tenho dele são teias na minha mente do último abril e desde então tem faltado vinho na minha taça, dedos entre os meus cabelos, olhos nos meus olhos.
Falta usar os sentidos pra dar sentido a vida, exercitar o tato, olfato, paladar para apreciar o lado forçadamente adormecido.

Daqui o por do sol nem é tão belo quando não tenho os ombros dele para pousar a cabeça, ou peito para aquietar o coração.
Não tenho mais abraço nos meus braços, palavras no meu ouvido, tampouco música nos meus dias.
Saudade?
Essa palavra eu guardei na gaveta, pequena demais para o tamanho dessa dor.

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