sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Eu não sou empregável!


É isso, está tudo muito bem explicado.

Li ainda hoje nos classificados:

- Precisa-se de secretária bilíngue, 28 anos. (Isso mesmo, vou esperar mais quatro anos para enviar o meu currículo)

- Tradutora, domiciliada em Campinas. (SBO está pior que Hickory para emprego)

- Professora de Inglês, com automóvel próprio. (Era só o que me faltava, agora além de fazer a faculdade, fazer intercâmbio e ter experiência, ainda exigem que você tenha um carro, daqui a pouco exigem o ano, modelo, quilometragem. Caso não consiga, jogue o seu diploma e anos de estudo e experiência no lixo)


Até para meretriz o mercado está acirrado.

- Precisa-se de moças Loiras, bonitas, altura mínima de 1,70.


Pronto, se alguém se interessar para a área da promiscuidade, por favor, CRESÇA.
Ou então, estude, compre um carro, mude-se para Campinas e espere completar 28 anos.

Está aí, eu não sou uma pessoa empregável.

Sexta-feira é sempre dia de faxina!



Casa limpa, unhas feitas e banho tomado, o que mais uma típica Amélia poderia querer da vida? hein, hein?

Um emprego, talvez?

Eu sempre admirei aquelas mulheres que trabalham o dia todo e ainda cuidam da casa, dos filhos. Mas agora comecei a pensar diferente, comecei a admirar ainda mais aquelas jovens mulheres que sem filhos e pior, sem emprego, rendem-se apenas ao trabalho doméstico.

Eita vidinha medíocre!

Toca telefone....toca telefone...

Ps. Qualquer semelhança é mera coincidência!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Eu chamo de sucesso!


Eu ainda me lembro do primeiro acorde, do primeiro som de violão desafinado e voz semitonada. Nós tocávamos paralamas do sucesso, ou melhor, eu fingia, enquanto ele tocava.
Começou assim, um violão, uma vontade gigantesca e um sonho nasceu. Ano a ano, novas bandas, novas oportunidades, novos desapontamentos. Ano a ano, novos instrumentos, novos planos, e claro, o mesmo sonho.
Essa semana enquanto voltávamos do estúdio de gravação ele me perguntou:

-Bru, tem algo na sua vida que se você fizer um feedback daqui uns 50 anos e ver que não fez, sentirá que não foi realizada e feliz?
Minha resposta não vem a caso, mas a dele, sem dúvida:

"Eu gostaria de ser reconhecido pela música, admirado por isso e ver a minha música tocando nas rádios, sem que você tenha ligado para pedir"

Quem trabalha, estuda e mantém sua vida social nos eixos, pode até tentar, mas quem tem um sonho que o faz encher a boca, o orgulho, a alma e cravar um sorriso no rosto, este sim, poderá de fato compreender.

Eu teria duas escolhas, me negar a colaborar, dizer não, faltar em momentos importantes e até me esforçar para não aprender as letras das músicas, ou poderia simplesmente me render a elas e admitir que sem elas, ele nem seria tão apaixonante.

Eu sou sim uma tiete de plantão, sempre fui e me orgulhei de entrar pelo portão dos músicos, de ficar na turma do gargarejo e recentemente me orgulho até do nosso novo amigo, o metrônomo que tem acompanhando o Nando, o Du e a Layla na banda.

Hoje o baixista acordou irritado, cansaço do trabalho acumulado, somado ao último semestre da faculdade, mas uma coisa o fez sorrir as 5:15 da manhã.

Nando diz: Bru, hoje começaremos a gravação do CD.

Eu ligaria para as rádios com toda a certeza, ainda que não precisasse disso, porque me orgulho de cada tijolinho desse sonho que também é meu, para a vida dele.

Hoje esse sonho tem nome, comunidade no orkut, facebook, twitter e em breve CD.

O nome desse sonho é RAVERA para deixa de ser sonho,o mundo precisa ouvir!

Clica aí

http://www.youtube.com/watch?v=yaHOoPgQUS0