sábado, 21 de março de 2009

O prêmio da semana

E o prêmio da semana vai para ...... o inventor das "boas palmadas"

Alguém pode enviar para o meu Host o manual de como utilizá-las?

Mas enviem pelo modo express, porque em uma semana, eu receio que as crianças dominem o mundo!

:0

quarta-feira, 18 de março de 2009

Eu quero o ingresso!!!

Esta a venda o ingresso para visitação do melhor lugar do mundo:
O meu quarto!

Depois de horas tentando desvendar os mistérios da conexão, eles aceitam o meu convite pela webcam, isso mesmo "ELES", no plural.

Quando a imagem começa a ser transmitida o peito se torna pequeno. Estão todos ali, naquela caixinha de paredes roxas.

No mural os recados ainda não lidos, mas já conhecidos, no espelho as mensagens, dentro da caixinha, os penetras.


Família, o primo que ainda não é primo, a bebê que virou moça, as barrigas mais queridas, dono do coração, as risadas mais gostosas.
Conversas que parecem novelas com direito a comerciais e próximos capítulos.

Agora sei que realmente os ratos fazem a festa quando o gato faz intercâmbio.
ESTÁ TENDO FESTA NO MEU QUARTO!!!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Fio dental americano

2º Capítulo da série:
Impossível não dividir com o Brasil!
Que escândalo!

Ps. O menor que encontramos na loja.

sexta-feira, 13 de março de 2009

O inglês que não se aprende na escola


Mesmo indo a escola com bastante frequência, não foi na sala de aula que me ensinaram isso, pode até ter sido nos corredores, nas minhas horas de folga e com certeza durante o trabalho ( o lado bom de viver com adolescentes), mas definitivamete, não foi na escola.

Convivendo entre crianças eu descobri que "Hand to Hand" significa lutar mão a mão, e que essa frase aparece aqui em casa diariamente, na prática.

"Salt on the wound" é sal na ferida (poderiamos melhorar isso usando aquele ditado que pimenta nos olhos dos outros é refresco) sacou?

Mas, foi cometendo uma gafe que eu descobri que "On the other Hand" significa "Por outro lado"

Quando você está no Starbucks com uma amiga e comenta que leu um livro muito chato que te fez sentir sono da primeira à última página você descobre que mais bonito do que dizer "From begin to the end" é dizer "From cover to cover"

Que se você comparar o seu inglês no dia em que desembarcou no país com o atual, poderá dizer com certeza que no começo era "A crying shame: Uma verdadeira lástima"

Que se você não "Keep a lookout: ficar atento", qualquer host family pode abusar da sua bondade.

É fora da escola que se aprende, que na hora que os hosts te olham com a cada de "Onde você vai????", aquilo que nunca fazemos, mas sonhamos em fazer um dia, é responder "Keep to yourself: Fique na sua"

"Pluck up courage" é o que precisamos fazer quando queremos pedir para viajar com o carro da família, tomar coragem.

"Have your back to the wall", é como você se sente quando a agência lhe envia uma carta para renovar o programa, a família espera que você diga sim, mas você não faz a mínima idéia de qual decisão tomar, nessa situação, você se vê "contra a parede, encurralada".

Se você disser a família que aceita e de repente ela começar a mudar com você, "It's no use crying over spilled milk: Não adianta chorar sobre o leite derramado"

Agora, se você tem a certeza de que não quer mais ficar com essa família, porque se tem uma coisa que você não faz é "to give as good as you get: levar desaforo para casa", faça com que eles "get real: Caiam na real" porque esse assunto está "out of the question: fora de questão".

Mas para isso, não precisa "rant the rave: fazer um escândalo"

Se tem uma expressão que todas as au pair sabem é "be in the red: estar no vermelho" e o que precisamos fazer para mudar essa situação?

Pull strings: mexer os pauzinhos.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Uma Luluzinha invadiu o Clube do Bolinha

Uma História baseada em fatos reais.


Casa cheia de garotos, e só garotos.
Um dia chega a tal da Luluzinha e tudo começa a ser diferente. Acabou a liberdade de usar o banheiro com a porta aberta ou fazer piadas machistas, porque embora a Luluzinha tenha vindo de longe e carregue na mochila rosa um grande sotaque, ela é muito inteligente e tem sempre uma resposta na ponta da língua.

Ela sente saudade de fazer as unhas no quintal vestindo um shorts, de poder cantar no banheiro e dançar quando der vontade. E eles, sentem saudade de quando deixavam as roupas espalhadas pelas escadas e não precisavam encontrar no banheiro uma toalha lilás.

Aquela toalha lilás demarca o território sabe, alí, naquele mundo azul, de carrinhos e cuecas, existe uma Luluzinha.

As diferenças são muitas, mas ainda assim eles se amam, de um jeito estranho mas se amam (salvo algumas excessões).

Episódio nº 1:
Bolinha: Porque a sua camiseta é assim, ela está caindo?
Luluzinha: Não, é assim mesmo, é moda.
Bolinha: ahh!

Episódio nº 2:
Depois de 6 meses sob blusas e mais blusas fugindo do inverno, os termômetros marcam 80º F ☼ (muito quente)

Bolinha: Você poderia voltar e colocar uma roupa apropriada?
Luluzinha: A minha roupa é apropriada.
Bolinha: Não, camiseta apropriada precisa ter manga.
Luluzinha: Essa é a camiseta apropriada para "Bolinhas" e não para "Luluzinhas", Luluzinhas usam regatas antes de derreter de calor.

Narrador: (Imagine o dia que a Luluzinha vestir uma bermuda!)


Episódio nº 3:
Bolinha: Voce usa esse óculos de sol para chamar a atenção?
Luluzinha: Não, uso para..... ora, porque se usa um óculos de SOL??????
Bolinha: Pensei que queria chamar a atenção.
Luluzinha: Não queria, mas não consegui, ja chamei a sua mais do que deveria.

Episódio nº 4:
Bolinha: Eu preciso de privacidade.
Luluzinha: Eu também.


segunda-feira, 9 de março de 2009

As cartas não são para mim

Todos os dias eu vou até a caixinha do correio para buscar as correspondências, isso não faz parte do meu cronograma, mas ainda assim, o faço na esperança de encontrar entre tantas, alguma que seja "TO: Bruna" e não seja "FROM: Suntrust" ( Suntrust: Banco)

Essa história de viver correndo e poder gastar apenas alguns minutos entre uma garfada e outra no horário do almoço para digitar um e-mail à um amigo querido, nos ausentou da importância de escrever cartas e recebê-las.

Sim, cartas, aquele meio de comunicação elegante e obsoleto que precisa de tempo, de concordância, coerência, emissor e receptor e que não faria sentido se fosse preenchida com niilísmos como miguxa, vc, naum, blz, etc...

Eu digo aquela, escrita a punho que lhe vaz através da caligrafia, imaginar os sentimentos que preenchiam as mão que lhe escrevera. Que ao ser aberta, mesmo que irreal, aguçaria o seu olfato a ponto de sentir o cheiro de quem a redigira.

Sabe aquele cartão que faria o seu amigo passar vários minutos procurando entre tantos, um que melhor se aproximasse de você, da sua história, dos seus gostos ou da própria ocasião, aquele cartão que sem pretensão lhe tornava exclusivo? Tornou-se inexistente.



Hoje a Betsy recebeu uma carta. Era o veterinário dizendo pra que ela avisasse aos pais que precisa visitar o consultório veterinário e que será ótimo fazê-la reencontrar grandes amigos.



Até tu, Betsy?



Como a vida é irônica. Eu estou aqui, hábil a lê-las, dia após dia checando a caixinha do correio e elas não chegam. A coitada da Betsy, recebe-as e não pode lê-las.



Não, isso não é um apelo, portanto espero que elas não comecem a chegar depois desse post.

domingo, 8 de março de 2009

Era uma vez....
Um cinema, um filme que marcou a história, a trilha sonora que ocupou o primeiro lugar de sucesso.
Era uma vez uma turma, uma fileira de amigos, uma pipoca, uma troca de olhares e uma história muito interessante por vir.

Um QUINQUILHÃO de coisas.

Hoje ao receber um link pelo messenger e deixar algumas lágrimas rolarem, pensei:

- Tem coisas que realmente eu sinto saudade!


Forever and ever!