domingo, 5 de abril de 2009

O tal do GPS!

Enquanto a mamãe acredita, que as nossas conversas não passam de detalhes sobre a compra e envio de um GPS...

Faço as malas:

*Album scrapbook
*Saia de Hula-Hula
*Enfeites para a Páscoa
*Presentes
*Encomendas
*Asa de halloween
*Coleção de moedas
*Coleção de chaveiros
*Sapatos
*Roupas, as que ficarão e as que voltarão.
*Máquina
*Sorrisos
*Emoção
E quem carrega a mala????

O tal do GPS!

A balança e a secadora fizeram um pacto!





















Depois de sete meses sem ele, posso afirmar: Na época do varal eu era feliz!

Eu chegava de moto, correndo para tomar um banho e ir a faculdade e todo santo dia a mesma cena se repetia. Meu cabelo enroscava-se no varal e eu perdia o pouco de paciência que me restava.

Desde o dia em que descobri a facilidade que a tecnologia nos proporciona, aquela mesma que ausenta a importancia do varal, a tal secadora de roupas, descobri que na época em que eu enroscava o meu cabelo no varal, eu era feliz.

Não sei como isso pode acontecer. A balança fica no banheiro localizado no segundo piso da casa e a secadora fica no porão, mas tenho certeza que um dia elas se encontraram e fizeram um pacto. Deve ter sido a crise econômica que exigiu redução de mão de obra, ou um motivo banal, sei lá, tipo uma noite "girls night out" entre um drinque e outro, mas o fato é que elas decidiram demitir o varal e começaram a guerra contra mim.

Sem mais nem menos, a secadora encolheu as roupas que eu trouxe do Brasil na mesma proporção em que a balança aumentou os números no visor.

Quando eu me tornar a chefe, eu demito as duas e coloco o varal para gerenciar a situação.

Eu preciso de uma equipe competente!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Férias!

Confesso que não só a minha falta de criatividade, como também a minha rotina, faz com que eu diminua as postagens aqui no blog.

Ultimamente, a burocracia para programar alguns dias de férias, somada a dedicação na escola e no trabalho, tem consumido todos os minutos dos meus dias e por isso tenho me ausentado.

Mas a recompensa dessa dedicação, embora tenha demorado, chegou.

Finalmente comprei a passagem da felicidade!

Férias!!!

sábado, 28 de março de 2009

Pronto, falei!

O motivo para iniciar um blog, poderia ser apenas uma maneira barata de promoção pessoal, mas particularmente não passa de uma atividade cotidiana de relembrar minha língua materna.

Tudo bem, opiniões surgirão, tumultuando essa afirmação. Como alguém que passou 22 anos falando português pode esquecê-lo em um ano? Não foi bem isso que eu disse.

É fato que a escrita é o produto da prática e a qualidade do meu produto diminuiu relativamente depois que parei de praticá-la, mas é lamentável deparar-me com frases como essa na minha página de recados do orkut: "Me add no novo perfiu. Abrasso." E para poder comentar esse tipo de coisa, penso: Porque demorei tanto para criar um Blog?

Me diga se uma frase como essa não mereceria um post a parte? Claro que sim.
Primeiro porque, pela gramática da sentença, logo se vê que a pessoa não é minha amiga, não pela falha, mas porque se fosse, não se empenharia tanto para me tirar do sério.

Preparem-se senhoras e senhores, porque agora lhes apresentarei o motivo de maior vergonha e indignação: a autora da frase recebeu o mesmo diploma de graduação que eu, atenção especial para o título, Letras com habilitação em Português e Inglês. Como alguém com precariedades como esta, aliás, falta de habilidade para um curso que carrega o peso dessa palavra em seu próprio nome, conseguiu tal proeza.

Desculpem-me pela sinceridade, mas o lado bom de ter um blog é fazer uma das coisas que mais gosto, escrever, e o outro lado, é fazer o melhor, escrever exatamente o que penso, sem me importar com a repercussão.
Portanto, que leiam os amigos, que leia a homenageada, porque como prova de que colhemos o que plantamos, considero esse post uma resposta a lamentável cena que meus amigos universitários tiveram o desprazer de presenciar no dia que lhes apresentei um vídeo de homenagem falando de toda a nossa trajetória.

Receio pelo futuro da geração dos meus filhos, geração esta que deparar-se-á com tamanha desqualificação na área educacional, fruto do que já é lamentável na geração atual.
Esse é um dos nomes que irá para a minha listinha de "Se encontrar o nome do(a) professor(a) do seu filho na lista abaixo, por favor mude-o de escola urgente, não contribua com uma geração de ignorantes"

Mas se todos os pais, colocarem o mesmo nome na lista, não precisarão culpar-se pelo desemprego, deve estar sobrando vaga no mercado negro, eles nem exigem muita qualificação profissional, são bem flexíveis. Veja uma amostra do trabalho deles na foto abaixo:


Pronto, falei!

Amigos e brigadeiro

Tem duas coisas maravilhosas que eu não vivo sem: Amigos e brigadeiro.

Amigos, pessoas queridas que ficaram em um outro continente, mas continuam ocupando aquele espaço gigantesco dentro de mim, alguns presentes diariamente na minha webcam, nas caixas de e-mail, nos recados do orkut, outros menos frequentemente, mas ainda estão por lá. Alguns para me cobrar a resposta do e-mail nunca respondido, outros pra me dar bronca a distância, só falar da saudade, da vida, ou me mandar e-mail engraçados que me fazem rir sozinha ou pra me emocionar com eles.

Alguns acharam melhor desaparecer, e que assim seja, que fiquemos longe da tela e das conversas. Mas que não nos afastemos da daquela alegria que um dia nos uniu, porque embora não nos falemos mais, permanecem em minha memória e em meu coração.

Uns seguiram caminhos diferentes, mudaram-se, ou apenas, mudaram.
Outros amadureceram e enchem-me o peito de orgulho.

Uns ficaram e terão sua amiga de volta em poucos meses, outros ficarão e nem sabemos se teremos uns aos outros novamente no futuro, mais uma vez ficam os planos, números de telefones e mails tão compartilhados como os sonhos de nos reencontrarmos no futuro, pode ser assim, na mesma terra que nos uniu, na europa ou no Brasil, o importante é que os planos permaneçam e que nossa amizade também.


Amigos e brigadeiro, eu não posso viver sem.






terça-feira, 24 de março de 2009

O starbucks tem o cheiro da felicidade


Com exceção do período que antecede a Páscoa, o Starbucks tem o cheiro da cozinha da minha mãe.

Pode parecer demagogia, mas não consigo mudar essa opinião. Não sei como é possível sentir prazer ao inalar algo que o paladar repele, o tal do café.

A teimosia já tentou mudar o final da sentença anterior, mas definitivamente, o sabor do café não está para as minhas papilas gustativas.

No entanto, existe aquela sensação incomparável de aproveitar cada segundo inalando o aroma matinal que me é tão familiar.

Depois de uma conversa difícil com a minha mãe, o que me proporciona maior prazer é ir ao Starbucks, tomar um chocolate quente, ou ler algo enquanto saboreio qualquer opção do menu que não seja café, não importa, contanto que o lugar seja aquele, que através do aroma me transporta em fração de segundos ao Brasil, no meu lugar preferido, mais precisamente na cozinha da minha mãe.

É o lugar que me ajuda com a palavra saudade, ou atrapalha, ainda tenho dúvidas.

domingo, 22 de março de 2009

A tão sonhada.... CARTA


Depois de quase 7 meses, entrando com as mão lotadas de correspondências, uma cai sobre o meu pé, quando olho... NÃO, NÃO POSSO ACREDITAR, é para mim e não está no envelope timbrado do banco, tudo na vida é possível!

From: Consulate of Mexico (Atenção, eu não disse "Suntrust")
To: Bruna Suracci

Corpo da Carta: Tourist Visa Requirements

1. Bla...blá...blá
2. Blá...blá...blá

3. Proof of income by means of either of the following
a) Letter of employment specifying earnings (Será que eles aceitam uma carta do Steven???)
b) Blá...blá...blá
c) Bank account statement or letter from the bank attesting average monthly deposits of at least $2,000.00 U.S currency

O que?
Não é possível. Ha uma semana atrás quando eu liguei para o consulado, tenho certeza que expliquei o Mexicano que eu era au pair (all poor, sacou?)

Porque será que as pessoas não conseguem associar o título de au pair com o desprivilégio financeiro. Portanto, como vou explicar ao tal mexicano do outro lado da linha que eu não posso depositar mensalmente em minha conta mais que o dobro do que recebo?

Alguém pode me esclarecer porque preciso provar ao tal Mexicano que tenho muita grana, para ir ao México?

Não, não estou falando da Alemanha que teria que transformar o meu dinheiro em euros ou na Inglaterra que o custo de vida é caríssimo e que ambos propiciariam-me uma vida glamourosa, estou falando do MÉXICO, aquele lugar em que um dólar vale 14.85 Pesos e que as pessoas nunca sonharam em viver.

Será que eles não entendem que au pairs sempre optam pelo dolar menu nos fast foods para economizar grana e fazer um cruzeiro? (nessa eu apelei, hein?...rs) e que definitivamente, eu não teria motivos para trocar a minha divertida vida de au pair por uma vida no México? Portanto, não existe risco de imigração.

E porque eles não aceitam que eu seja desprivilegiada financeiramente nessa estadia de au pair, mas que ainda assim, consegui reservar a quantia necessária para desfrutar de uma relaxante semana de férias com uma grande amiga nas águas do Caribe Cayman Islands, Jamaica e Cozumel?

Essa vida de au pair bancando a turista é muito mais burocrática do que eu imaginava.